27 maio 2018

Roteiro | África do Sul: Cidade do Cabo e Rota do Jardim

A paisagem do extremo sul da África não se parece com nenhum outro ponto do continente. Não tem as savanas do centro, os desertos do norte sariano ou das densas florestas do oeste.

A paisagem do extremo sul da África não se parece com nenhum outro ponto do continente. Não tem as savanas do centro, os desertos do norte sariano ou das densas florestas do oeste. A região da Cidade do Cabo é diferente e, também, a de maior mixagem cultural: aqui, por séculos, europeus, asiáticos, africanos e americanos construíram seus lares entre os oceanos Índico e Atlântico. O pedaço mais europeu da África é famoso pela charmosa rota dos vinhedos, pelas mansões à beira-mar e pelo litoral recortado. Mas você pode sentir um gostinho da África selvagem aqui e ali, na música do Waterfront, nos restaurantes típicos, nas reservas de flora e fauna. Um passeio pela África do Sul de carro alugado pode ser feito em sete dias, mas merece ainda mais. O ideal é o aluguel de um carro automático para facilitar o dirigir, já que no país se dirige pela mão inglesa.

Dia 1 Cidade do Cabo/Cabo da Boa Esperança/Cidade do Cabo – 160km
No extremo sul da África, entre o Cabo da Boa Esperança e a Table Mountain

Com altura de 1086 metros, a Table Mountain oferece vistas maravilhosas da cidade e da região do Cabo – quando as nuvens não “estragam” a paisagem, formando uma saia ao redor da montanha, num fenômeno apelidado de “toalha de mesa” (tablecloth). Para subi-la, você pode pegar fôlego (e guias) e tentar a escalada a pé, mas o melhor mesmo é o bondinho com vista panorâmica de 360 graus, cujo piso dá um giro para que você não perca nenhuma vista. A viagem dura só seis minutos, e, graças à capacidade de levar 65 passageiros por subida ou descida, você dificilmente pegará filas.

Uma cadeia de montanhas com o topo em formato de mesa, a Cidade do Cabo é um pólo de diferentes culturas e cenários de tirar o fôlego. Se você já a explorou o suficiente e está pronto para começar a viagem, pegue seu carro alugado e saia cedo no sentido oeste, costeando o Atlântico e passando pela Chapman´s Peak, uma estrada cortada na superfície dos rochedos. No caminho, há ainda condomínios de luxo e praias belíssimas, como a Kommetjie, adornada por um farol, até chegar no cabo em si, que pode ser alcançado por um funicular. Na volta, você pode parar em Boulders, uma colônia de pinguins com mais de 2000 aves. No final da tarde, de volta á cidade, aproveite o pôr-do-sol no Waterfront.

É aqui, nos píeres Victoria & Albert (em homenagem à rainha inglesa do século 19 e seu filho) que se concentram bons bares, restaurantes, casas de shows e lojas. No Waterfront resume-se a mistura de culturas que é a Cidade do Cabo: há restaurantes de comida malaia (eles têm um bairro inteiro na cidade), indiana, chinesa, holandesa, africana e até mesmo inglesa. A vista para o mar e para os iates, sempre privilegiada nas mesas ao ar livre, é uma atração à parte. Em tempo: é do Waterfront que sai o barco para visitar a Ilha de Rodden – lá fica o presídio (hoje museu) onde Nelson Mandela viveu 27 anos.

 

Dia 2 Cidade do Cabo/Stellenbosch – 70km
Deixando a Cidade do Cabo no sentido leste, pela estrada N1 e depois pela R304, você cairá na Região dos Vinhedos, a maior zona produtora de vinhos de todo o continente africano.

O restaurante Moyo é bem mais que um lugar para jantar sob as estrelas (como se isso fosse pouco). Nas mesas ao ar livre e nas tendas em estilo beduíno, predomina um ambiente selvagem e ao mesmo tempo extremamente elegante. O toque selvagem fica por conta dos materiais naturais e das correntes de água que fornecem um som tranqüilizante por toda a área. A sofisticação está nos móveis, na decoração, no atendimento e, claro, no cardápio e na carta de vinhos. Shows típicos completam a programação. O restaurante faz parte de uma rede que tem endereço também em outros pontos do país.
Tel.: (00 2721) 809 1133.  
Site: www.moyo.co.za

Há inúmeras rotas de vinhedos, mas a mais tradicional e charmosa é a que circunda a cidade histórica de Stellenbosch. Repleta de mansões vitorianas, É o centro da cultura africânder no país (dos brancos descendentes de holandeses). Fazendas centenárias ficam nos pequenos vilarejos da vizinhança e recebem o visitante para degustaçãoes. Não deixe de visitar, por nada nesse mundo, o complexo Spier, onde fica um restaurante Moyo

 

Vinhos da África do Sul 
A África do Sul é, junto com Chile, Argentina, Califórnia, Austrália e Nova Zelândia, uma grande produtora de vinhos do chamado “novo mundo”, ou seja, fora do circuito europeu. A uva típica da África do Sul é a pinotage, nascida do cruzamento de uvas pinot noir com a cinsaut (ou hermitage). Mas também é lar de bons vinhos das uvas chardonnay, sauvignon blanc e shiraz.

 

Dia 3 Stellenbosch/Mossel Bay/Wilderness (Rota do Jardim) – 400 km
De manhã, siga pela N2, estrada que cortará uma região de fazendas de carneiro e campos de trigo, para chegar até Mossel Bay. É nesse pedaço que começa a Garden Route, ou Rota do Jardim, a mais prestigiada estrada panorâmica do país. Logo em Mossel Bay, vale a pena visitar o Bartolomeu Dias Museum Complex, com uma réplica perfeita da nau do século 16 usada pelo navegador português. Em Wilderness, a cidade seguinte, a estrada passa entre lagos de ígua doce ou salgada e montanhas cobertas de verde. Dois parques podem ser visitados: noWilderness National Park, a atração são as aves e os peixes; no Goukamma Nature Reserve, também nos arredores da cidade, prepare-se para ver antílopes.
Dia 4 Wilderness/Knysna (Rota do Jardim) – 50km
O caminho entre essas duas cidades revela paisagens inesquecíveis, como a ponte do Rio Kaaimans, por onde passa o trem Choo-Tjoe Choo-Tjoe. Vale a pena deixar o carro de lado por algumas horas para curtir uma aventura de outros tempos: o passeio de maria-fumaça passa entre George e Knysna.
Trem Choo-Tjoe
O trem de bitola estreita passa por cenários belíssimos, como a ponte sobre o rio Kaaimans. A viagem de ida e volta leva cerca de três horas e há uma parada para almoço.

Nele é possível ver um belo panorama do Goukamma Valley e do Belvedere, já próximo de Knysna. Cidade protegida por lago de 17 quilômetros de extensão e fechada por montanhas em forma de mesa, Knysna é um centro de pesca e turismo de natureza com fama de oferecer algumas das ostras mais saborosas do mundo. Um passeio de barco está entre os melhores programas do pedaço.

Dia 5 Knysna/Port Elizabeth (Rota do Jardim)
Fazer uma viagem entre Knysna e Port Elizabeth numa só esticada é impossível. Não pela distância, curta, mas sim pelas atrações do caminho. Nele, está Plettenberg Bay, uma das regiões mais sofisticadas do país, lar de milionírios com suas casas na encosta. Ao longo de 12 quilômetros de praias é possível ver, na primavera, o show gratuito dado pelas baleias – nem é preciso pegar um barco, pois elas chegam perto da costa. A outra parada imperdível do caminho é o Tsitsikamma National Park, cheio de vistas panorâmicas. Para quem pode esticar (e bem) a viagem, há duas famosas trilhas para caminhadas dentro do parque: uma delas, a Otter Trail, ao longo da costa, leva cinco dias para ser percorrida e promove o encontro com golfinhos, baleias, focas e lontras. Port Elizabeth, destino final, é cheia de construções históricas e restaurantes aconchegantes – além de belas praias, que você poderí curtir no dia seguinte.
Dia 6 Port Elizabeth
Port Elizabeth é decorada com iates de luxo, arquitetura charmosa (o Centro Histórico parece uma cidade de brinquedo!), praias e um movimentado parque aquítico, o Bayworld, com shows de golfinhos e exposição de animais como aves marinhas. Mas, se você sentiu falta do lado mais selvagem da África durante este roteiro, aproveite o dia para visitar uma das reservas vizinhas a Port Elizabeth: o Addo Elephant National Park (50 quilômetros a nordeste).
Shamwari Game Reserve
O nome já dá a pista: nesta reserva é possível avistar os famosos “cinco grandes”: elefante, rinoceronte, búfalo, leão e leopardo. A possibilidade de vê-los, em qualquer época do ano, é alta. Muitos outros animais, é claro, também estão à vista. Shamwari é também uma das reservas particulares mais premiadas do continente, por seu trabalho conservacionista e educativo. O safári é feito em carros abertos, com guias especializados, duas vezes por dia. Um lodge de luxo hospeda quem quiser passar mais dias aqui. Saiba mais em www.shamwari.com.

 

Elefantes

Quase exterminados da região do Cabo durante o século 19 e começo do século 20, os elefantes ganharam a reserva Addo em 1931. Na época, apenas 15 animais haviam sobrevivido à caça. Hoje, mais de 270 elefantes vivem na área, com 600 quilômetros quadrados, além de rinocerontes, búfalos e antílopes. Para ver os animais, um dos melhores pontos é o mirante Kadouw. Dentro do parque há restaurante, loja, parque para trailer e chalés para hospedagem. Detalhes em www.sanparks.org/parks/addo

 

 

Dia 7 Port Elizabeth/Cidade do Cabo – 760km

A viagem de volta pode ser feita pela mesma rota utilizada na ida, ou ainda pela costa, passando pelo Cabo das Agulhas, ponto mais ao sul do continente e onde se encontram os oceanos índico e Atlântico. Dependendo da época do ano, é grande a chance de você ser premiado com o show das baleias na costa – elas costumam aparecer na primavera. Um dos melhores lugares para essa apreciação é Hermanus, cidade próxima ao Cabo das Agulhas, que conta, inclusive, com um museu sobre os cetíceos.

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